Minha primeira providência na manhã desta quinta-feira foi rever a necessidade de consultar um cardiologista. Se as nove rodadas restantes repetirem a de ontem, acredito que passar por um eletrocardiograma é um dever. Precisava o Tricolor marcar o gol do alívio aos 49 minutos do segundo tempo? Precisava eu ficar ouvindo a partida no rádio (como de costume) e por osmose, acompanhar também o desenrolar do jogo do Palmeiras? Sim, é o Grêmio e pelo Grêmio. Tensão em dobro, nervosismo à flor da pele.
Dentro das quatro linhas do Monumental foi um jogaço recheado por todos os ingredientes que caracterizam uma partida daquela importância. Falamos repetidas vezes que atuações exuberantes não são o mais necessário neste momento e que a vitória e os três pontos somados na tabela sim, valem muito. O Grêmio fez ontem o que deveria fazer: vencer. Jogo da afirmação para quem achava que a derrota do clássico abalaria as estruturas do time e do técnico Celso Roth.
Afirmação de que todo o trabalho do primeiro turno não foi circunstancial, e o mais importante, agora é feeling, o time quer muito este campeonato. Gostei da pegada, da vontade, da atitude, dos guris entrando e jogando como se aquela ali fosse a final deles, do Morales dando carrinho pra combater uma jogada adversária, do Rever chutando a bola pra longe no momento de aperto, de ver que o Grêmio vai sim lutar até o fim pra levantar esta taça pra gente. Erramos muitos passes, perdemos boas chances de gol, mas o Tricolor saiu vitorioso, reassumiu a liderança e isso basta.
Além de tudo, igualamos o número de vitórias do vice-líder. Afinal, é mais uma garantia. Foi um fim de jogo emocionante, ao melhor estilo Grêmio. E muitas emoções estão reservadas até o dia 7 de dezembro.
Ah, preciso marcar meu cardiologista.
Nesse jogo eu sofri!
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