sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Geral do Grêmio

A Geral do Grêmio é uma barra brava do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Foi criada em 2001, tendo sido a primeira nestes moldes a ser criada no Brasil e a maior do País. Também é, erroneamente, muito conhecida pelo nome de Alma Castelhana, devido à proximidade do Estado do Rio Grande do Sul com países de língua espanhola como Argentina e Uruguai. A Geral do Grêmio não cobra mensalidade, não possui uniforme e nem controle de quem participa, e conta com os mais variados trapos e bandeiras, que são confeccionados e colocados no estádio pelos próprios torcedores.

A Geral do Grêmio foi a precursora dos movimentos barra brava no Brasil. Influenciados por ela, surgiram dezenas de outros movimentos de torcedores de grandes clubes de futebol brasileiros. Seus cânticos são, em grande parte, adaptados de torcidas de clubes argentino. São, também, adaptações de músicas brasileiras famosas, como "Pingos de Amor", "Eu sou do Sul" e "Bebendo Vinho".

A Geral do Grêmio é conhecida por sua fidelidade ao clube e pelo fato de cantar mesmo quando seu time está perdendo. Entretanto também é conhecida por ser uma barra muito violenta. Um exemplo foi o episódio ocorrido no Gre-nal 366, quando torcedores incendiaram banheiros à beira do gramado.

A barra brava tem uma grande amizade e união com a La Banda del Parque, que é também a principal torcida de seu clube, o Nacional. A amizade se formou principalmente pelo fato de o Nacional ter vencido o maior rival do clube gaúcho, o Internacional, em uma final de Libertadores, e o Grêmio ter feito o mesmo, derrotando o Peñarol, principal rival do Nacional, na final da Libertadores de 1983.

As torcidas sempre se unem quando tem jogos de do Inter ou do Peñarol contra um dos times, independente de onde for, seja no Brasil ou no Uruguai.

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